Histórias de férias

Fui de férias ao Algarve, como já vos tinha dito, e fiquei alojado numa casa-apartamento (pedras del rei).

Ok, feita a introdução, cá vai o que realmente interessa. Numa das noites que lá fiquei, por volta das 6h da manha, acordei. Não posso dizer porque acordei, mas sei que senti logo uma cena a fazer-me comichão numa perna junto à coxa. Coloquei a mão e cocei, assim meio ensonado, aliás, completamente ensonado. Durante uns bons pares de minutos, de vez em quando lá ia sentido a tal impressão, passava a mão nos boxers e pensava, será que é a etiqueta, então ajeitava os ditos~dos boxers, mas sempre ensonado. Como aquela merda de impressão, de vez em quando voltava, eu não conseguia adormecer. Foi aqui que gritei, "basta". Liguei a merda luz. Levantei a porra do lençol, isto já irritado. E ao mesmo tempo que me ia a levantar, com os olhos ramelosos, olhei para baixo. Saltei. Juro que nunca me levantei tão rápido da puta da cama.

Agora, coloco os vossos olhos, onde os meus olhos ramelosos posaram.

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Tipo, das várias famílias de Centopeias que existem, tinha logo que me calhar a mais nojenta de todas. Daquelas grandes e durissimas. Não medi, mas tinha bem à vontade entre 8 a 10 cm. Obviamente que tive de a tirar da cama. Não foi fácil. Descobri que elas tem tendência a se esconder. Pois ela fugia para debaixo da dobras que o lençol já tinha. Rapidíssimas a ziguezaguear. Não foi fácil apanha-la com 2 ou 3 guardanapos de cozinha. Ela ainda se dobrou toda e ia-me pegando com a tesoura. E para a matar, embrulhada no guardanapo, não foi mesmo nada fácil, como disse atrás, era dura como ferro.

Por acaso naquela noite dormi de boxers, mas noites houve em que dormi como Deus me colocou no mundo. Vá lá, calhou.

E pronto. Foi uma das minhas histórias das férias. Tinha de partilhar convosco.

Jinhos